quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Resenha: Cidade dos Ossos, de Cassandra Clare

A seguir você lerá uma resenha do livro Cidade dos Ossos, o que você pode ganhar clicando no banner no sidebar do lado esquerdo deste blog. Quaisquer opiniões expressas no texto a seguir são de responsabilidade de seu autor, MAICON Z. VOLLZIN.


O que dizer sobre Cidade dos Ossos? Ah, poderia começar a soltar todos os bons adjetivos que conheço, a esmo, mas isso não iria retratá-lo de uma boa forma — de uma forma digna. Além de elogios e uma resenha, ele precisa de um tributo. Cassandra Clare (a autora) precisa disto. Não uma simples oferenda; um tributo que possa chegar a 0,01% do que o livro é, onde possamos mostrar quão fascinados ficamos enquanto nos deleitamos com sua escrita mágica, acolhedora e epicamente bem escolhida.
O livro apresenta plots bem planejados, situações orquestradas de forma bela; durante a narrativa pequenos fios são deixados desatados para serem surpreendentemente amarrados conforme a história progride. Clary, Jace e os outros personagens são bem criados e desenvolvidos — o que anda em falta em um universo tomado por narrativas em 1º  pessoa onde nem mesmo os narradores se conhecem verdadeiramente, caracterizando os outros personagens de maneira caricata e nada íntima.
Cidade dos Ossos é viciante e indicado para todos que gostam de uma verdadeira aventura bem escrita. Aqueles que estão órfãos de novos lançamentos de J. K. Rowling vão tê-lo como um escape, uma forma de relembrar quando os livros seguiam bases sólidas e contavam história boas para além entreter nos tornar fãs; fãs verdadeiros e de bom gosto que gostam pois apreciam, não que gostam pois a sociedade diz que é para se gostar.
Bestseller há muitas semanas em diversos sites e jornais medidores, ele alcança esse feito baseado na sua qualidade, não em um frenesi momentâneo, e também, pois quando você acaba de lê-lo quer difundir e compartilha-lo com as pessoas. Exigir que elas o leia, para se certificar do que verdadeiramente é qualidade, para conhecer os personagens e o trabalho da autora.
Mais que indico esse livro, EXIJO que você o leia, que participe da promoção que estamos realizando aqui, e sinta por si próprio a grandiosidade desse primeiro livro de uma série que ainda tem muito o que nos mostrar.
Só tem algo que não gostei muito, mas trata-se de algumas posições tomadas quanto a tradução. Fiquei muito enraivecido quando descobri que de Valentine, no original, um personagem passou a se chamar Valentim. Concordo que Valentine pode ser, aqui no Brasil, mais parecido com uma designação a pessoas do sexo feminino, mas, mesmo assim, isso não é desculpa; poderiam ter feito uso de uma nota de rodapé (algo como: Valentine, nome masculino, variação de Valentim, Valente, Valentinus, Valentino, Valentinian, cujo significado é, aproximadamente, “poderoso”, “saudável”). Isso para mim é quase como se a tradutora de Harry Potter, além de diversos nomes, tivesse traduzido o nome de Voldemort — assim descaracterizando o vilão com o que tem mais de peculiar, o nome (o que acontece na versão brasileira de Cidade dos Ossos). Pode se tratar de apenas um detalhe, mas pra mim, faz diferença, visto que a alteração era mais que dispensável. 

Um comentário:

  1. Olá sou G.F.S e estou lendo o livro Cidade dos Ossos, porém meio chateada com o fato de Jace ser tão novinho(pelo mesnos o ator, tem cara de bebê- não que não seja bonito), estava ciente que ele era para ser novo mais sei lá ficou tão, tão... que nem sei explicar. Acho siceramente que além do ar sarcartisco dele que é uma graça, mas deveria sei lá ter um Q a mais né, "Harry Porter ser novo é normal o vimos crescer".

    Então aqui está minha opnião.

    Mas o livro é bom de mais!

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