terça-feira, 14 de dezembro de 2010

RESENHA: Depois da Escuridão – Tilly Bagshawe, Sidney Sheldon

Depois da Escuridão (After the Darkness)
Autora: Tilly Bagshawe
Ano: 2010
Número de Páginas: 464
Editora: Record



SINOPSE: A doce e angelical Grace Brookstein é a socialite mais querida dos Estados Unidos e leva uma vida de princesa. Até o dia em que seu marido, o bilionário Lenny Brookstein, dono do fundo de hedge Quorum, sai para velejar e nunca mais retorna. Enquanto lida com a trágica morte do marido, um novo escândalo abala a vida de Grace — bilhões de dólares desaparecem do fundo Quorum, provocando a falência de milhares de famílias. Grace torna-se a principal suspeita e da noite para o dia sua vida se transforma. Determinada a provar sua inocência, Grace embarca numa jornada que revelará que ninguém a sua volta é digno de confiança. 
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Depois da Escuridão nos apresenta o luxuoso mundo de Grace e Lenny Brookstein, aquela uma mulher que não liga muito para os negócios, boa e facilmente persuadida, este um grande empresário e criador do fundo de hedge chamado Quorum, um dos únicos empresários que supostamente não quebrou com a grande crise de 2009. Tudo muda quando Lenny morre e os milhões de seu fundo desaparecem fazendo muitas pessoas perderem todo o seu dinheiro; e como sempre, a culpa cai sobre os mais frágeis, e Grace é incriminada.


É assim que tem início a emocionante história narrada por Tilly Bagshawe sobre as bênçãos do fabuloso nome de Sidney Sheldon. Com personagens bem estruturados, de maneira que vamos nos surpreendendo com suas ações e do que são capazes.

Os acontecimentos são emocionantes, parecemos estar vendo aqueles grandiosos seriados e filmes de investigação, mas a história que não só se baseia na busca aos culpados, mas, também em mostrar como esses acontecimentos influem nas pessoas envolvidas. Em como o indevidamente incriminado criará forças para lutar, deixando para trás sua incapacidade de ver a maldade nas pessoas e agora vendo o que a pessoas são capazes.

No decorrer na narrativa, passando-se do meio do livro, as apresentações de novos integrantes na história chegam a ser enjoativas tamanho seu detalhamento e comprimento, causando possíveis retardamentos em sua leitura. Não sei se esta é uma “tática” usada por Sheldon e apenas reproduzida por Bagshawe, mas poderia ter sido usada com mais moderação, quando se aproxima o fim.

Outra coisa que poderia ter sido explorado de outra forma foi a forma que foram encontrados os culpados e a ligação que tinham entre si, que deixou duvidas e permite que inferimos coisas que pode ser inexatas. Talvez o fim foi um pouco clichê, e a certa altura do romance apenas continuei a lê-lo para ver minhas ideias serem confirmadas. O que aconteceu. Olha que não sou nem um pouco bom de descobrir o mistério de nada até chegar a seu fim.

O romance não é ruim, muito menos sua narrativa. Ela é instigante e muitíssimo atual. Vale a pena conferir.





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