Autor: G. Brasman & G. Norris
Ano: 2010
Número de Páginas: 236
Editora:Verus
SINOPSE: Em um passado longínquo, um conflito épico foi travado em todo o Multiverso. Para garantir o equilíbrio de todos os reinos, um grupo de combate especial, chamado Senhores de Castelo, foi criado.
A Ordem dos Senhores de Castelo é formada por seres únicos, que usam seus dons, habilidades e artefatos de poder para incentivar a paz e a prosperidade pelos quatro quadrantes do Multiverso.
Uma missão, dois Senhores de Castelo e incontáveis perigos.
A batalha pelo Multiverso começa agora!
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O poder verdadeiro é um livro que apresenta um argumento que chamou muito minha atenção. Uma aventura pelo Multiverso cheio de mistérios e batalhas a serem enfrentadas. No quesito narração o livro me impressiona, as batalhas são descritas com muita agilidade e o ambiente desconhecido é explicado de forma que ele se forma em nossa mente e faz com que o desfrutamos como uma bela aventura cinematográfica em 3D. Quando os autores apresentam uma nova espécie de seu universo — seja ela humanoide ou não —, podemos cria-la perfeitamente em nossas cabeças, pois cada detalhe é muito preciso.
A história peca em alguns detalhes — como diálogos e personagens não muito expressivos — e chega a ser um pouquinho clichê (na minha opinião); não sou um grande conhecedor de ficção científica, mas a fórmula dois guerreiros conhecidos no universo vão resgatar a princesa desparecida que tem um autômato que a protege me dá uma sensação de dejà vu. Mas só pela visualidade que a história nos proporciona já a torna indispensável.
Este é uma dos livros que mais despertou o cineasta que vive dentro de mim (pretendo fazer faculdade de cinema), pois enquanto lia podia imaginar milhões de roteiros, planejar como cada cena poderia ser filmada e quais as melhores locações. O livro também me deixou um pouco receoso no sentido de que primeiro ocorre a ação — geralmente alguma batalha — e depois vem a explicação. O que não é muito que gosto; pois pra mim uma ação em um romance tem que vir acompanhada com o motivo dela, mas, mesmo que suceda a ação, que o motivo não seja vago.
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