sábado, 11 de junho de 2011

Liberdade, de Jonathan Franzen, chega ao Brasil

Capa da 2ª edição de As Correções,
que chega ao mercado brasileiro junto
à "Liberdade".
Chega ao Brasil pela Companhia das Letras um dos mais (ou o mais) festejados lançamentos literários de 2010. Escrito por Jonathan Franzen, Liberdade (Freedom, no original) foi lançado em agosto nos EUA, nove anos depois de As Correções (The Corrections, no original), e, no Brasil, junto com uma nova edição do mesmo. Franzen, novelista e ensaísta americano nascido em 1959 foi finalista do Prêmio Pulitzer para Ficção em 2002 pelo trabalho anteriormente citado. Liberdade foi definido por Oprah Winfrey como "uma obra-prima". Já Barack Obama, depois de lê-lo no verão, classificou-o simplesmente como "fantástico".

O autor, do livro do ano, e do século teve recentemente sua participação confirmada na FLIP 2012.

Michiko Kakutai, do The New York Times, disse que Liberdade é "um livro que se revela  ao mesmo tempo uma envolvente biografia de uma família problemática e um retrato incisivo do nosso tempo." Enquanto Benjamin Alsup disse que "Não é à toa que Liberdade menciona Guerra e Paz em todas as letras. Ele pede espaço na prateleira ao lado do tipo de livro que as grandes feras escreviam. Livros que eram chamados de importantes. Que eram chamados de os grandes." Porém, a mais impactante citação é, sem dúvidas, a do The Guardian, que define o livro, simplesmente (e ainda no fim da primeira década...) como "O livro do ano, e do século." Vale lembrar que esta frase estampa a nossa edição de Liberdade, que foi traduzida por Sérgio Flaksman, tem 608 páginas, tiragem inicial de 15 mil livros e a nona colocação entre os livros mais vendidos da Veja.


A história de Liberdade gira ao redor de um trio de protagonistas. Walter e Patty Berglund formam, junto com os filhos adolescentes Joey e Jessica, uma típica família norte-americana liberal de classe média. Richard Katz é um roqueiro descolado que tenta fugir da fama que tanto buscava no passado. Os três se conhecem no final dos anos 1970, na Universidade de Minnesota, e a partir daí suas vidas se entrelaçam numa complexa relação de amizade, paixão, lealdade e traições que culminará com uma série de conflitos decisivos na primeira década do novo milênio, época em que o conceito de liberdade parece tão onipresente quanto fugidio.

Como em As correções, Franzen mergulha numa tragédia familiar para dissecar, com incrível detalhe e personagens tão reconhecíveis quanto surpreendentes, a psique e os sonhos da classe média norte-americana, explorando temas como o choque entre as políticas liberais e conservadoras no contexto social e privado, os males da superpopulação e das ameaças ecológicas, a crise do politicamente correto e os dilemas afetivos de uma geração cada vez mais conectada, individualista e globalizada.


Capa original:





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