segunda-feira, 25 de julho de 2011

Orgulho e Preconceito ganha nova edição

A Peguin-Companhia lançou no fim de junho o clássico Orgulho e Preconceito, de Jane Austen. Tanto a obra quanto a autora posicionam-se à frente de seu tempo, com diversas críticas à sociedade inglesa, naquela época muito preocupada com jogos de influência e aparências. A capa, em sentido prático, é a mesma usada pela Penguin Classics. A tradução é de Alexandre Barbosa de Souza, com prefácio e notas de Vivien Jones e introdução de Tony Tanner. O livro já está a venda na Livraria Cultura.


Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista.

Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína - recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.


Nenhum comentário:

Postar um comentário