segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Entrevista com Eduardo Spohr!

Um dos autores brasileiros mais vendidos de 2010, Eduardo Spohr, que lançou pela Verus Editora o livro A Batalha do Apocalipse, concedeu-nos graciosamente a entrevista que segue, onde ele comenta sobre o sucesso do livro e suas futuras publicações.


1 – Em primeiro lugar Eduardo, gostaria de agradecer por conceder esta entrevista ao nosso blog. Para começar, gostaria de saber como se sente vendo seu livro nas listas de livros mais vendidos de todo o país, recebendo, em sua maioria, críticas tão positivas? Você considera A Batalha do Apocalipse um marco para a literatura nacional no fim da última década?

R: Eu é que agradeço pela oportunidade e pela divulgação. Sobre o livro, é uma satisfação, mas o mais importante é pensar que o sucesso de A Batalha do Apocalipse pode abrir portas para outros jovens escritores nacionais, que escrevam fantasia ou não.

2 – O que te levou a escrever sobre anjos, numa época em que eles ainda não eram muito apreciados pelo grande público e que os livros ainda levavam para ficção a figura mítica deles, muitas vezes sem distorção e sem consideração dos apócrifos?

R: Sempre gostei de história, religião e mitologia. Mas o que deu o pontapé inicial na história foi o filme “Anjos Rebeldes”, de 1995. Assisti e fiquei fascinado.

3 – Você tem a intenção de trabalhar em uma prequel ou seqüência de A Batalha do Apocalipse? Tem algum outro trabalho seu a ser publicado em 2011?

R: Tenho vontade de fazer um prequel sim, mas não agora. Para 2011, pretendo publicar dois livros, um de humor e outro romance.

4 – Há quanto tempo você escreve e qual dica você daria para alguém que sonha em se tornar escritor?

R: Escrevo desde os seis anos de idade. Sempre foi minha paixão. As melhores dicas para escritores demos no NerdCast 215: Profissão Autor. Recomendo que todos ouçam. Tenho certeza que pode ajudar bastante:

5 – Depois do sucesso de A Batalha do Apocalipse e outros grandes títulos nacionais, a nova geração de leitores entusiastas no twitter e em blogs, passou a ser visto com outros olhos. Você acha que estes leitores - em grande parte nerds - foram em parte responsáveis pelo sucesso do seu livro?

R: Com certeza. Devo muito (talvez tudo) à empolgação da galera que divulgou não só nas redes sociais, mas no boca a boca. O público é o verdadeiro tesouro de qualquer artista.

6 – Quando você escrevia A Batalha do Apocalipse, o mercado para autores brasileiros de ficção era bem menor. Você imaginava tamanho sucesso?

R: Não acho que a gente deve escrever ou criar qualquer peca de arte pensando no sucesso. Eu pensava apenas em me expressar e esperava tocar uma pessoa que fosse com minha obra.

7 – Para os autores brasileiros, você acha importante ter como cenário do livro o país de origem? Como foi para você a ambientação do seu livro no Brasil e seria este um dos fatores que leva o leitor a aproximar-se do mundo de A Batalha do Apocalipse?

R: Na verdade eu não pensei em escrever no Brasil por questões ufanistas. Eu apenas pensei: por que não. Seria muito mais crível se eu usasse um lugar que conhecia. De inicio, achei que as pessoas odiariam, mas acabou sendo um ponto positivo.

8 – Você chegou a receber críticas pelo uso de anjos no livro? Sendo um Brasil um país de maioria cristã, a rejeição de alguns livros ao tratarem de anjos caídos, por exemplo, seria até mesmo natural, mas pelo contrário estes livros estão sempre entre os mais vendidos. Você considera que esta barreira esteja rompida?

R: Sim, muitas pessoas criticam, falam mal do livro. Se a pessoa leu e não gostou, não vejo problema – cada um tem direito a sua opinião. O chato é quando a pessoa não leu e tem preconceito. Esse preconceito é ruim e prejudica muito a literatura nacional.

9 – E agora, a pergunta que todos os fãs fazem. Atualmente com o sucesso do livro, e talvez a futura publicação em terras estrangeiras, uma adaptação cinematográfica seria possível?

R: Acho adaptação para o cinema um sonho muito distante. Mas se um dia, num futuro distante, isso ocorrer, é claro que seria muito bacana.

10 – Por último, gostaria de agradecer-lhe pela entrevista e deixar aqui o espaço para você mandar um recado aos inúmeros fãs de A Batalha do Apocalipse.

R: Eu é que agradeço. Espero que curtam A Batalha do Apocaipse e fiquem à vontade para me mandar suas opiniões, mesmo que não gostem. As criticas são sempre importantes e nos ajudam a crescer ;-)


2 comentários:

  1. Ainda não terminei de ler, mas a cada página o livro é mais empolgante, estou muito viciado na história. Surpreendi por ser um autor brasileiro, até agora pelo menos ele são se perdeu em nenhum momento na história.

    Parabéns! é uma história muito fascinante! não tenho como descrever de como estou surpreendida conforme as cosias vão se desenrolando no livro!

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  2. O livro é excelente, fora de série, um verdadeiro épico. E o Eduardo é muito simpático, sempre em contato com os fãs. Quero a edição especial!

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